Ensino e pesquisa

Resumo:

Este artigo oferece pistas para entender o cotidiano da população jovem da periferia que vive marginalizada nas grandes cidades. A análise problematiza o caráter simbólico ou estratégico que a música desempenha na existência dos jovens, considerando as possibilidades ou não de a sociedade brasileira correr o risco de viver novas experiências e formulações de cidadania que a agenda da “marginalidade juvenil” trouxe para pensar algumas questões do Brasil contemporâneo. Considerando tal perspectiva, investigará os aspectos formais das crônicas musicais dos rappers, em que o vocabulário, as imagens, o ritmo, criam um dialeto específico que se contrapõe à norma culta, como forma de protesto, de defesa contra a opressão da cultura hegemônica.