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Autor(a):

Teperman, Ricardo Indig

Orientador(a):

Schwarcz, Lilia Katri Moritz

Ano de publicação:

2011

Unidade USP:

Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas [FFLCH]

Assuntos:

rap; improvisação; injúria; gêneros (grupos sociais);grupos étnicos; sexualidade; classes sociais

Palavras-chave do autor:

Diferença;Gênero;Improviso;Raça;Rap

Resumo:

Esta dissertação tem como foco a prática de duelo rimas conhecida como batalha de freestyle. Segundo os participantes, o freestyle é "rap feito na hora" e o objetivo das batalhas é "zoar o outro". A partir de etnografia realizada ao longo de três anos na batalha da Santa Cruz, em São Paulo, analiso como os aspectos lítero-musicais e performáticos nublam a fronteira entre o insulto e a piada, possibilitando a encenação de conflitos e entabulando uma espécie de "economia da diferença". Nestes embates, os improvisadores mobilizam e flexionam categorias como gênero, sexualidade, raça/cor e classe social, operando como marcadores da diferença, sem produzir sentido isoladamente, mas apenas nas articulações efetuadas

ABNT:

TEPERMAN, Ricardo Indig; SCHWARCZ, Lilia Katri Moritz.Tem que ter suingue: batalhas de freestyle no metrô Santa Cruz. 2011.Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011. Disponível em: < http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-22022013-100553/ >.