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Segregação Urbana

Autor(a):

Almeida, Paulo Santos de;Silva, Iohana Cristina Nogueira

Autor(a) USP:

Almeida, Paulo Santos de

Ano de publicação:

2017

Unidade USP:

Escola de Artes Ciências e Humanidades [EACH]

Assuntos:

regularização fundiária; uso do solo; sustentabilidade; represas

Palavras-chave do autor:

área de preservação permanente; cidade sustentável regularização fundiária; represa billings; uso do solo

Resumo:

O contexto urbano do Município de São Paulo apresenta diversos conflitos de uso e ocupação do solo, causados, principalmente, pela ocupação irregular de áreas de risco ou de proteção ambiental. Essas ocupações irregulares são decorrentes da expansão urbana e dos mecanismos de segregação espacial. Nesse sentido, este Projeto de Formatura teve o intuito de investigar de que modo a legislação ambiental-urbanística brasileira trata a regularização fundiária nas Áreas de Preservação Permanente (APP) e, para tanto, foi selecionada como área de estudo a parcela do reservatório Billings que está localizada no Município de São Paulo. Verificou-se que a legislação ambiental-urbanística brasileira entende que o direito fundamental à moradia é mais relevante do que o princípio de intocabilidade das APPs, quando essa área é ocupada, mesmo de maneira irregular, pois entende-se que em não havendo risco de segurança para essa população, a regularização fundiária de interesse social apresenta as ferramentas necessárias à recuperação da qualidade ambiental, ainda que parcialmente. Portanto, não coloca em risco a população e não reforça o modelo de urbanização excludente, além de mitigar os passivos ambientais decorrentes das ocupações humanas por meio de seus dispositivos e exigências legais.

ABNT:

ALMEIDA, Paulo Santos de; SILVA, Iohana Cristina Nogueira. Regularização fundiária em áreas de conservação: análise da Legislação Ambiental e seus reflexos nas populações locais vulneráveis e no meio ambiente entre 2000-2010 no Reservatório Billings impacto na saúde humana. Revista Direito Ambiental e Sociedade, Caxias do Sul, v. 7, n. 2, p. 239-264, 2017. Disponível em: http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/direitoambiental/article/view/4055 >.