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Autor(a):

Gomes, Ana Luisa Zaniboni

Orientador(a):

Citelli, Adilson

Ano de publicação:

2014

Unidade USP:

Escola de Comunicações e Artes [ECA]

Assuntos:

rádio; rádio comunitária; rádio educativa; emissoras de rádio; educomunicação; comunicação (aspectos sociais)

Palavras-chave do autor:

comunicação e educação;comunicação popular;perfil das rádios comunitárias em São Paulo;programação radiofônica;rádio educativo;radiodifusão comunitária

Resumo:

Nosso estudo recupera o percurso de emissoras comunitárias na cidade de São Paulo a partir de suas legalizações, buscando, especificamente, os procedimentos adotados por suas equipes para definir e organizar a sua programação, para se relacionar com os seus ouvintes, para resolver suas questões de sustentabilidade financeira e ainda refletir se na emissora há lugar para Educação. Exercitamos formas diferenciadas de analisar as grades de programação dessas emissoras, aqui compreendidas como recursos que guardam informações múltiplas e que podem ser reveladores do tipo de trabalho que desenvolvem. Tivemos como pressuposto o fato de que, se consideradas em seus propósitos e nas formas como são concebidas, planejadas e organizadas, as ofertas de programação de uma emissora revelam a identidade dessa rádio e podem também desvelar as competências comunicativo-educativas que priorizam em sua trajetória. Assim, considerando as afirmações de Roldão (2006) e Peruzzo (2011) de que a caracterização de uma emissora está no seu uso e nos conteúdos que gera, nossa constatação partiu da análise de três aspectos: conteúdos de programação da emissora, grau de interlocução com o ouvinte e forma pela qual expressa o seu compromisso com os rumos da comunidade. Na prática, percebemos uma emissora com pouco espaço de participação do ouvinte, fôlego e entusiasmo reduzidos para mudanças e com sérios problemas de sustentação financeira. Os apoios culturais, única forma de aportar recursos de patrocinadores ou anunciante, são regulados por orientações bastante restritivas. Legalizadas, ainda não ousam buscar modelos e formatos diferenciados de programação, tampouco imprimem gestões mais democráticas na condução de suas equipes em nome da lei da radiodifusão comunitária, que precisam respeitar para não perderem a autorização de funcionamento.

ABNT:

GOMES, Ana Luisa Zaniboni; CITELLI, Adilson. Quem fala com o povo: caminhos da radiodifusão comunitária na cidade de São Paulo. 2014.Universidade de São Paulo, São Paulo, 2014. Disponível em: < http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27154/tde-24102014-104211/ >.