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Autor(a):

Sales, Nagirley Kessin Oliveira

Ano de publicação:

2007

Unidade USP:

Faculdade de Arquitetura e Urbanismo [FAU]

Assuntos:

favelas; urbanização; participação comunitária

Palavras-chave do autor:

arquitetura social;assentamentos informais;desenho urbano;design comunitário;favela;participação;práticas alternativas

Resumo:

Esta dissertação de mestrado versa sobre algumas questões acerca de participação, tais como estratégia na educação e para a cidadania, da conquista de espaços públicos em suas transformações físico-políticos e qualitativo na gestão ambiental. Trata-se da análise das experiências em assentamentos subnormais em que, apesar terem sido trabalhos contratados pelo poder público, o arquiteto/pesquisador procurou planejar, desenvolver e executar os projetos através da visão de quem estava recebendo os investimentos. Entendendo que participar é poder tomar decisão em algum processo que irá mudar o destino de uma determinada situação, de forma espontânea ou não, mirando um futuro que desde já no presente deve ser melhorado. Assim é preciso que os sujeitos sociais tomem de informações preciosas, e provoque discussões num espaço múltiplo, diversificado perceber e encarar as questões da paisagem realmente relevantes. Fruto da discussão, podem começar a aparecer soluções criativas, no processo de tomada de decisão que melhor atenda às necessidades e aos anseios da população em questão. Muitos foram os conflitos, principalmente, entre o arquiteto/pesquisador e o contratante/poder público, em virtude das diferenças de entendimento e abordagem, que se interpuseram na reconstrução de um espaço urbano em que, por lei, era obrigatório o envolvimento ou a participação do usuário para validar o próprio empréstimo. Entre essas diferenças estava a divergente concepção do que seria qualidade para a população, a que estariam destinadas os investimentos, constituídas de famílias de poucos recursos. Também apresenta uma síntese metodológica no aprimoramento para a elaboração de projetos e obras de urbanização de favelas, atendendo não apenas a administração pública como também a população que recebe o investimento tendo como desafio a dimensão de uma educação não-formal, potencializando uma maneira ativa de participação popular que aponta, partir da manifestação do coletivo, para uma qualidade de cidadania, que institui o cidadão como criador de direitos para abrir novos espaços, capaz de influenciar políticas públicas.

ABNT:

SALES, Nagirley Kessin Oliveira; LIMA, Catharina Pinheiro Cordeiro dos Santos. Processo de aprendizagem nas práticas urbanas. 2007.Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007. Disponível em: < http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16135/tde-24112010-151730/?&lang=pt-br >.