Artigo de periódico
Periferia como questão: São Paulo na década de 1970
Autor(a):
Barone, Ana Cláudia Castilho
Ano de publicação:
2013
Unidade USP:
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo [FAU]
Assuntos:
periferia; infraestrutura urbana
Palavras-chave do autor:
zona leste; infraestrutura urbana; desenvolvimento urbano; periferia; movimentos sociais urbanos; questão urbana
Resumo:
Durante a década de 1970, configurou-se, na cidade de São Paulo, um contexto favorável ao desenvolvimento da consciência do problema da periferia, por parte de diferentes agentes sociais. Um dos principais focos de crescimento da periferia paulistana, naquele período, foi a Zona Leste, constituindo-se de ocupações urbanas precárias, sobretudo loteamentos clandestinos e favelas, mas também de conjuntos habitacionais promovidos pelo próprio Estado. Esse foi um período de grandes investimentos públicos no desenvolvimento urbano dessa parte da cidade. Simultaneamente, começavam a se formar ali focos de um novo movimento social, centrado não mais nas questões trabalhistas, prática corrente da manifestação política das camadas populares, mas nas questões urbanas, relacionadas à falta de condições mínimas de habitabilidade dessa população. Finalmente, a periferia também tornava-se um tema fundamental para os intelectuais, aparecendo na pauta das pesquisas e discussões do período. A confluência ao tema da periferia, na década de 70, por parte desses atores torna essa questão central para o debate sobre São Paulo a partir de então.
ABNT:
BARONE, Ana Cláudia Castilho. Periferia como questão: São Paulo na década de 1970. Pós : Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP, São Paulo, v. 20, n. ju 2013, p. 64-85, 2013. DOI: 10.11606/issn.2317-2762.v20i33p64-85.