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Autor(a):

Viana, Sabrina Mieko

Orientador(a):

Silva Filho, Demóstenes Ferreira da

Ano de publicação:

2013

Unidade USP:

Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz [ESALQ]

Assuntos:

sensoriamento remoto; sistema de informação geográfica; silvicultura; valores

Palavras-chave do autor:

índice de floresta urbana;sensoriamento remoto;silvicultura urbana;Sistemas de Informação Geográfica (SIG);valores

Resumo:

As árvores, como um dos elementos de conexão mais significativos das pessoas com a natureza, e a sua frequente exclusão destas devido à disputa com outros equipamentos urbanos, pode ser interpretado como um dos sintomas do afastamento e alienação de seus moradores do ambiente natural. Diante deste cenário, compreender como as pessoas se relacionam com o ambiente e as árvores à sua volta, de maneira a conhecer as causas e formas de se trabalhar para diferentes setores da população, é tão relevante quanto o conhecimento sobre a estrutura e distribuição da arborização para o aprimoramento da sua gestão. Este estudo buscou contribuir na ampliação do conhecimento sobre a quantificação, análise e aplicação de índices para avaliação da cobertura arbórea tomando como modelo o município de São Carlos (SP) e a relação desta com a percepção de seus moradores sobre o tema. Para a quantificação, análise da distribuição da cobertura arbórea (CA) e aplicação do Índice de Floresta Urbana (IFU), foram utilizadas imagens do satélite Worldview 2, enquanto a percepção da população foi levantada em áreas com diferentes porcentagens de CA, com aplicação de questionários estruturados e observação direta. Os resultados indicaram que embora o IFU seja considerado razoável (1,26) e a proporção da CA seja significativa para a totalidade da área urbana (26,27%), nota-se que estes valores são mal distribuídos entre as regiões da cidade. Os maiores valores tanto de CA como do IFU concentraram-se nas regiões norte e noroeste da cidade, enquanto os menores localizaram-se na região central e ao sul. Excetuando-se os campi universitários (UFSCar e USP 2) e distritos industriais, a maior porcentagem de CA, ocorreu na região do condomínio fechado Samambaia (29,6%), enquanto a menor foi na região dos bairros Antenor Garcia, Cidade Aracy e Presidente Collor (4,88%) A análise da cobertura dentro de cada região indicou também o predomínio de árvores isoladas ou em pequenos grupos, com baixa conectividade entre estes. No geral a população reconhece os benefícios proporcionados pelas árvores. Porém aspectos como a sujeira, atribuída a queda das folhas, problemas com as calçadas e a segurança, relacionada tanto a violência, como ao risco de queda, foram atribuídos pelos entrevistados como os maiores aspectos negativos em relação as árvores na cidade.

ABNT:

VIANA, Sabrina Mieko; SILVA FILHO, Demóstenes Ferreira da. Percepção e quantificação das árvores na área urbana do município de São Carlos, SP. 2013.Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2013. Disponível em: < http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-22082013-102539/ >.