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Vulnerabilidade

Autor(a):

Silva, Zilda Pereira da;Almeida, Márcia Furquim de

Ano de publicação:

2012

Unidade USP:

Faculdade de Saúde Pública [FSP]

Assuntos:

parto; mortalidade infantil (distribuição geográfica); mortalidade neonatal; vulnerabilidade; fatores de risco

Palavras-chave do autor:

parto domiciliar; mortalidade infantil; mortalidade neonatal

Resumo:

Os partos ocorridos em domicílio ou outro local respondem por parcela cada vez menor dos nascimentos, porém estudos apontam características sociais e epidemiológicas específicas desse grupo e sua associação com desfechos negativos da gestação, entre os quais, maior mortalidade que naqueles ocorridos em estabelecimentos de saúde. Objetivo: analisar as diferenças na mortalidade infantil, segundo local de nascimento, no Estado de São Paulo, em 2009. Métodos: Utilizou-se coorte de nascidos vivos (NV) vinculados aos respectivos óbitos infantis, por técnica determinística aplicada pela Fundação Seade. O local do nascimento (estabelecimento de saúde, domicílio ou outro local) foi identificado a partir das informações da DN. Foram selecionados os NV de mães residentes e ocorridos no Estado; foram excluídos os registros com local de parto ignorado, com peso ao nascer ignorado ou menor de 500g e os óbitos por anencefalia. Foram estudados 594.400 nascidos vivos e 6.954 óbitos de menores de um ano, divididos em dois grupos: os que nasceram em estabelecimentos de saúde (593.045) e os que nasceram em domicílio ou outro local (1.355). Foram calculadas as probabilidades de morte, os respectivos riscos relativos e intervalo de confiança. Resultados: Do total de nascidos vivos, 99,8% ocorreram em estabelecimentos de saúde e 0,23% em domicílio ou outro local. Nos nascimentos não hospitalares foram mais frequentes mães de baixa escolaridade (35,8%), sem companheiro (80,6%), pré-natal ausente (21,9%), NV pré-termos (15,8%) e com baixo peso (22,5%) que aqueles nascidos em hospitais. Os nascidos vivos em domicílio/outro local apresentaram maior probabilidade de morte (45,76 por mil nascidos vivos) do que aqueles que nasceram em estabelecimentos de saúde (11,62 %o NV), com RR de 3,9 indicando que o risco de morte foi quase 4 vezes maior para quem nasceu fora do hospital.

ABNT:

SILVA, Zilda Pereira da; ALMEIDA, Márcia Furquim de. Partos domiciliares acidentais e mortalidade infantil. Anais.. Águas de Lindóia: [s.n.], 2012.Disponível em: .