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Funk, Hip Hop, Rap

Autor(a):

Amaral, Monica Guimaraes Teixeira do

Ano de publicação:

2011

Unidade USP:

Faculdade de Educação [FE]

Assuntos:

cultura; estética; erotismo

Palavras-chave do autor:

culturas juvenis cultura escolar eróptica estética crítico-social

Resumo:

A irreverência e a criticidade de alguns rappers e o gingar alegre do corpo erótico proposto pelo funk sugerem um novo cenário para as metrópoles do país, em que a pluralidade da arte juvenil surge como forma de enfrentamento das marcas deixadas por fraturas sociais profundas. Os conceitos de "visão dionisíaca de mundo", "estética extrema" e "transvaloração dos valores", de Nietzsche, e o "erotismo", segundo Bataille, nortearam o método de ruptura de campo, concebido por Herrmann. Este, essencial para se repensar as noções de autoridade e tradição na sociedade contemporânea a partir das ideias veiculadas pelo rap e pelo funk. Consideramos que somente uma etnografia do olhar que apanhe a dimensão erótica e irreverente – a "eróptica", segundo Canevacci – destas manifestações poderia nelas identificar uma estética afirmativa e crítica, como diria Nietzsche, capaz de produzir uma verdadeira reversão dos valores em nossa sociedade e, no caso, no interior da própria escola.

ABNT:

AMARAL, Monica Guimaraes Teixeira do. O rap, hip-hop e o funk: a "eróptica" da arte juvenil invade a cena das escolas públicas nas metrópoles brasileiras.Psicologia USP, São Paulo, v. 22, n. 3, p. jullho/set 2011. 688 , 2011. DOI: 10.1590/s0103-65642011005000025.