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Baixa Renda

Autor(a):

Viski, Marly Matiko;Augusto, Rosângela Aparecida;Szarfarc, Sophia Cornbluth

Autor(a) USP:

Szarfarc, Sophia Cornbluth

Ano de publicação:

2006

Unidade USP:

Faculdade de Saúde Pública [FSP]

Assuntos:

programas e políticas de nutrição e alimentação; avaliação de programas de saúde; planos governamentais de saúde; leite; pobreza; alimentos fortificados; suplementação alimentar

Palavras-chave do autor:

“Projeto Vivaleite”; programa de suplementação alimentar; fortificação de alimentos; anemia ferropriva

Resumo:

O Projeto Estadual do Leite “Vivaleite”, politica publica do Governo de Sao Paulo, destina-se ao atendimento de crianças carentes de 6 meses a 6 anos, mediante distribuição gratuita de leite fluido fortificado com ferro e vitaminas A e D. O objetivo deste estudo foi identificar no município de Santo Andre, as características sociais das famílias atendidas por esse projeto, bem como das entidades assistenciais responsáveis pela distribuição do leite. Por meio de entrevista com os responsáveis por 42 entidades que distribuem o “Vivaleite” em Santo Andre, foram identificados os critérios para inclusão/exclusão das famílias cadastradas. Entre as mães de seis instituições selecionadas e que participaram do estudo (n=138) identificou-se a situação socioeconômica (renda, escolaridade e trabalho). Os resultados indicaram a não observância por parte das entidades, do critério de prioridade para inclusão de famílias com filho menor de 2 anos de idade, além da falta de controle de um dos principais critérios para inclusão da família no Projeto que e a renda familiar menor que 2 salários mínimos, condição observada tanto na seleção como na permanência de famílias. Com relação as famílias, constatou-se baixo nível de escolaridade dos pais, elevado nível de desemprego e, entre aquelas com renda superior a 2 salários mínimos, significativa participação da mãe no orçamento familiar por meio do trabalho fora do lar. Constatou-se o desconhecimento das qualidades especiais do leite fortificado, tanto pelos representantes das entidades, quanto pelas mães. O horário, a frequência não diária de distribuição do leite e, especialmente, a ausência de informação sobre as características especiais do “Vivaleite”, contribuem para que a criança-alvo não seja privilegiada pelo seu consumo dentro da família.

ABNT:

VISKI, Marly Matiko; AUGUSTO, Rosângela Aparecida; SZARFARC, Sophia Cornbluth. O projeto Vivaleite no município de Santo André - SP. Nutrire: Revista da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição, São Paulo, v. 31, n. 3, p. 15-26, 2006.