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Autor(a):

Silva, Marco Antonio Teixeira da

Orientador(a):

Seabra, Odette Carvalho de Lima

Ano de publicação:

2010

Unidade USP:

Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas [FFLCH]

Assuntos:

áreas metropolitanas; espaço urbano (abrandamento); circulação urbana; várzeas; bacia hidrográfica; periferia

Palavras-chave do autor:

bacia do pirajuçara;espaço de circulação;metrópole;produção do espaço;várzeas

Resumo:

A Metrópole é um fenômeno em movimento. Seu processo, a metropolização, se constitui a partir de várias relações que envolvem a Natureza e a História. Esta pesquisa investiga a particularidade da apropriação do ambiente fluvial das várzeas da Bacia do Pirajuçara no processo de formação da metrópole de São Paulo. Historicamente, continuidades e descontinuidades se sucederam neste processo sob uma contradição fundamental: a afirmação da várzea como ambiente fluvial e a produção do espaço como sua negação. As intervenções nos rios e nas várzeas objetivam a metrópole sob as determinações formais do capital em geral. Tal condição cristaliza um papel muito particular deste ambiente na divisão do trabalho, fundamentalmente como espaços de circulação. Neste contexto, a relação entre a apropriação do ambiente fluvial das várzeas e a produção do espaço na metrópole se constitui numa problemática em que a catástrofe das inundações se põe como limite ao processo. A nova prática de retenção do escoamento nos reservatórios de contenção de cheias (piscinões) se objetiva nas ideologias do ambientalismo e da sustentabilidade. O que aparece como ruptura se apresenta como continuidade da apropriação das várzeas para a realização da metrópole como espaço de reprodução do valor.

ABNT:

SILVA, Marco Antonio Teixeira da; SEABRA, Odette Carvalho de Lima. O ambiente fluvial das várzeas no espaço da metrópole: a bacia do Pirajuçara na metropolização de São Paulo. GEOUSP: Espaço e Tempo[S.l: s.n.], 2010.Disponível em: .