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Autor(a):

Martins, Juliana Teixeira de Souza

Orientador(a):

Mandelbaum, Belinda Piltcher Haber

Ano de publicação:

2009

Unidade USP:

Instituto de Psicologia [IP]

Assuntos:

psicologia social; instituições; mulheres; privação; relações mãe-criança; adoção

Resumo:

Mulheres pobres, mães solteiras e que se encontram abrigadas, recebem que tipo de atendimento? O presente trabalho reflete sobre a ambigüidade institucional existente: instituições criadas para cuidar dessas mulheres e/ou de seus filhos, mas que inconscientemente, ou até de uma maneira clara, acabam induzindo uma entrega, uma separação. Além disso, outras questões orientaram a pesquisa: que olhar é lançado sobre esta mulher pela sociedade, pela família, pelos profissionais que com ela trabalham, enfim, por todos nós? Que sentido tem o acompanhamento que lhe é dado? Com a realização de entrevistas com duas mulheres que moraram em um abrigo para gestantes em situação de vulnerabilidade social, de entrevistas com profissionais da Vara da Infância e Juventude e do próprio abrigo, foi possível fazer um recorte do atendimento que é dado a essas mulheres. O relato da história de vida dessas mulheres traz a forma como vivenciaram o atendimento na casa abrigo e nas demais instituições pelas quais passaram, de que maneira esses atendimentos influenciaram suas vidas e como foram tratadas, ouvidas, vistas e encaminhadas. É um relato acerca das relações de gênero, da construção social e histórica do papel da mulher em nossa sociedade. Mostra, ainda, de que maneira as instituições de atendimento às mulheres perpetuam a discriminação e a violência de gênero.

ABNT:

MARTINS, Juliana Teixeira de Souza; MANDELBAUM, Belinda Piltcher Haber. Maternidade impedida: a mulher marginalizada em face do atendimento institucional. 2009.Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009.