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Funk, Periferia

Autor(a):

Boudreault-Fournier, Alexandrine;Caiuby Novaes, Sylvia;Hikiji, Rose Satiko Gitirana

Autor(a) USP:

Novaes, Sylvia Maria Caiuby;Hikiji, Rose Satiko Gitirana

Ano de publicação:

2017

Unidade USP:

Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas [FFLCH]

Assuntos:

filme etnográfico; funk; periferia

Palavras-chave do autor:

performance, etnoficção, funk, música, cidade tiradentes

Resumo:

O artigo discute a experiência da produção de Fabrik Funk, uma etnoficção sobre o gênero musical mais ouvido e dançado na periferia de São Paulo. O objetivo é pensar tanto a performance dos protagonistas do filme – produtores musicais, DJs, MCs, produtores audiovisuais e apreciadores do gênero Funk – como as estratégias das antropólogas enquanto realizadoras de uma etnoficção. Algumas questões norteiam a análise: de que modo os moradores de Cidade Tiradentes constroem-se como artistas e produtores ligados ao universo do Funk? Que ideias, elementos visuais, corporais e sonoros são mobilizados para a representação de vidas mais ou menos próximas às suas próprias? Como se dá a organização da filmagem (desde a roteirização até a direção dos atores, passando pela discussão de cenários e figurinos)? Como pensar a etnografia a partir da mise-en-scène? Quais as estratégias e vantagens de uma etnoficção num trabalho antropológico? Como entender o consumo, conflitos entre gerações e a posição da mulher no universo do funk? Cinema (etnoficção), fotografia, música e antropologia são formas expressivas constitutivas desta produção, e que pretendemos discutir neste artigo.

ABNT:

BOUDREAULT-FOURNIER, Alexandrine; CAIUBY NOVAES, Sylvia; HIKIJI, Rose Satiko Gitirana. Fabricar o funk em Cidade Tiradentes, São Paulo: performance em etnoficção. Cultures-Kairós, Paris, n. ja, 2017. Disponível em: < http://revues.mshparisnord.org/cultureskairos/index.php?id=1441 >.