Trabalho de evento
Estrutura populacional de Aedes aegypti (Diptera: Culicidae) da cidade de São Paulo, utilizando morfometria geométrica alar
Autor(a):
Silva, Ramon Wilk da;Sousa, Antonio Ralph Medeiros de;Diniz, Morgana Michele Cavalcanti de Souza Leal;Urbinatti, Paulo Roberto;Ceretti Junior, Walter;Wilke, Andre Barretto Bruno;Marrelli, Mauro Toledo
Autor(a) USP:
Urbinatti, Paulo Roberto;Ceretti Junior, Walter;Marrelli, Mauro Toledo
Ano de publicação:
2015
Unidade USP:
Faculdade de Saúde Pública [FSP]
Nome do evento:
Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - MEDTROP
Assuntos:
aedes; morfometria
Palavras-chave do autor:
aedes aegypti; genética de populações; marcador molecular; morfometria; geométrica; urbanização
Resumo:
Introdução: No Brasil o mosquito Aedes (Stegomyia) aegypti (Linnaeus, 1762), é o principal vetor do vírus da dengue no presente e da febre amarela urbana no passado. Segundo a Organização Mundial de Saúde anualmente ocorrem entre 50 e 100 milhões de casos de dengue em todo o mundo, tendo sido registrados 30.572 casos na cidade de São Paulo no ano de 2014. O objetivo do presente estudo foi verificar a variação fenotípica das populações de Ae. aegypti, bem como correlaciona-las com a distâncias geográficas de seus respectivos locais de coleta. Material e Método: As populações são provenientes de seis locais distintos na cidade de São Paulo: 5 Parques municipais (Anhanguera, Eucalipto, Independência, Piquiri e Previdência) e Cidade Universitária (Campus Armando Salles de Oliveira/USP), este último dividido em quatro pontos, denominados áreas 1; 2; 3 e 4. Foram destacadas para analise morfométrica asas direitas das fêmeas coletadas, as quais foram montadas entre laminas microscópicas e lamínulas fixadas com balsamo do Canadá. Após montagem estas foram colocadas em estufa para secagem e depois fotografadas em lupa estereoscópica (Leica M205C), com câmera digital acoplada. As fotos foram inseridas no software TpsDig v2.0 e marcados 18 pontos anatômicos. Foram realizadas análises de variáveis canônicas e de agrupamento (UPGMA) visando identificar variações no formato e no tamanho alar. Resultados: Com base nos resultados obtidos observou-se um padrão de segregação dos exemplares de Aedes aegypti capturados no Parque Anhanguera, com estes apresentando maior diferenciação morfométrica alar em relação às outras populações, bem como uma sub estruturação das populações capturadas nas áreas do campus da USP, com suas áreas 1, 3 e 4 agrupando-se, e a população da área 2 apresentou-se de forma mais basal quando comparada ao restante das populações, bem como a do parque Previdência.
ABNT:
SILVA, Ramon Wilk da; SOUSA, Antonio Ralph Medeiros de; DINIZ, Morgana Michele Cavalcanti de Souza Leal;et al. Estrutura populacional de Aedes aegypti (Diptera: Culicidae) da cidade de São Paulo, utilizando morfometria geométrica alar. Anais. Fortaleza: Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMT, 2015.Disponível em: http://sbmt.org.br/portal/wp-content/uploads/2016/03/MEDTROP2015_TRABALHOS_APRESENTADOS.pdf>.