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Habitação Popular, Violência Urbana

Autor(a):

Pioli, Maria Sulema M. De Budin;Salles, Cintia Philippi;Philippi Júnior, Arlindo;Castro, Mary Lobas de

Autor(a) USP:

Philippi Junior, Arlindo

Ano de publicação:

2002

Unidade USP:

Faculdade de Saúde Pública [FSP]

Nome do evento:

Congreso Interamericano de Ingeniería Sanitaria y Ambiental

Assuntos:

zona urbana; habitação (legislação); direitos humanos

Resumo:

Quatro em cada cinco brasileiros moram em cidades e enfrentam problemas relativos à precariedade dos sistemas de transportes e dos serviços de saneamento e energia elétrica, ao crescimento dos índices de violência, à escassez de moradias, ao desemprego e a outros fatores de desqualificação da vida urbana. O que não difere muito do quadro global. A legislação brasileira coloca à disposição dos administradores, e dos promotores de políticas públicas, um instrumental eficiente para o equacionamento dessas questões, com base em diretrizes estabelecidas em conferências internacionais. Em relação à política urbana, os potenciais resultados da aplicação democrática dos instrumentos propostos no Estatuto da Cidade são muitos: a democratização do mercado de terras; o adensamento das áreas mais centrais e melhor infraestruturadas, reduzindo também a pressão pela ocupação das áreas mais longínquas e ambientalmente mais frágeis; a regularização dos imensos territórios ilegais. Do ponto de vista político, os setores populares ganham muito, à medida que a urbanização adequada e legalizada dos assentamentos mais pobres passa a ser vista como um direito, e deixa de ser objeto de barganha política. O Estatuto abre novas possibilidades de prática do planejamento e da gestão urbana, mas depende fundamentalmente de seu uso eficaz no nível local.

ABNT:

PIOLI, Maria Sulema M. De Budin; SALLES, Cintia Philippi; PHILIPPI JÚNIOR, Arlindo; CASTRO, Mary Lobas de. Estatuto da Cidade - o desenvolvimento urbano e o direito à habitação. Anais.. Cancún: Asociación Interamericana de Ingeniería Sanitaria y Ambiental, 2002.