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Hip Hop, Periferia, Rap

Autor(a):

Frederico, Celso

Ano de publicação:

2013

Unidade USP:

Escola de Comunicações e Artes [ECA]

Assuntos:

cultura; meios de comunicação; periferia; rap

Palavras-chave do autor:

cultura, periferia, rap, jornadas de junho, mídia

Resumo:

As relações entre cultura e política ganharam novos contornos no Brasil a partir da década de 1990. A explosão cultural da periferia - tendo à frente o rap - expressou-se numa lógica dualista que dividia a sociedade em brancos e negros, centro e periferia, "manos" e "playboys". Essa visão dualista, por sua vez, reflete uma forma de pensar prisioneira do imediato - no caso, a recusa abstrata do "sistema". O mesmo procedimento pode ser visto na classe média que foi às ruas nas jornadas de junho, em 2013. Conduzida pela lógica do espetáculo e manipulada pela mídia, as jornadas também expressaram, na outra ponta da sociedade, uma estetização da política que reproduzia, a seu modo, a permanência no visível, no imediato.

ABNT:

FREDERICO, Celso. Da periferia ao centro: cultura e política em tempos pós-modernos. Estudos avançados, São Paulo, v. 27, n. 79, p. 239-255, 2013. DOI: 10.1590/s0103-40142013000300017.