Trabalho de evento
“Cantamos, logo existimos”: considerações psicanalíticas preliminares sobre um filme brasileiro
Autor(a):
Visintin, Carlos del Negro;Assis, Natália del Ponte de;Sampaio, João Paulo;Aiello-Vaisberg, Tânia Maria José
Autor(a) USP:
Vaisberg, Tania Maria Jose Aiello
Ano de publicação:
2017
Unidade USP:
Instituto de Psicologia [IP]
Nome do evento:
Jornada Apoiar
Assuntos:
marginalidade social; mulheres; negros; imaginário; psicanálise
Palavras-chave do autor:
sofrimentos sociais; precariedade social; mulheres negras; imaginário coletivo
Resumo:
O presente trabalho tem como objetivo investigar psicanaliticamente o imaginário coletivo relativo a mulheres negras em situação de precariedade social, justificando-se como busca de produção de conhecimento compreensivo sobre dimensões afetivas e emocionais subjacentes a discriminações presentes na sociedade brasileira contemporânea. Organizando-se ao redor do método psicanalítico, abordou, como material de pesquisa, uma produção cinematográfica brasileira que tematiza manifestamente as questões em estudo. Após sucessivas exposições ao filme, em estado de atenção flutuante e associação livre de ideias, um campo de sentido afetivo-emocional denominado “Cantamos, logo existimos” foi interpretativamente produzido. Este campo se organiza ao redor da crença de que a vida só adquire sentido quando inclui dedicação a atividades pessoalmente significativas, que faz as pessoas se sentirem plenamente presentes em seu viver. O quadro geral pode ser pensado, à luz do pensamento winnicottiano, como derivado de reconhecimento intuitivo acerca da importância do gesto espontâneo na vida individual.
ABNT:
VISINTIN, Carlos del Negro; ASSIS, Natália del Ponte de; SAMPAIO, João Paulo; AIELLO-VAISBERG, Tânia Maria José. “Cantamos, logo existimos”: considerações psicanalíticas preliminares sobre um filme brasileiro. Anais.. São Paulo: Instituto de Psicologia. Universidade de São Paulo, 2017.Disponível em: