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Cultura Popular

Autor(a):

Bomtempo, Edda;Darido, S C

Autor(a) USP:

Bomtempo, Edda

Ano de publicação:

1994

Unidade USP:

Instituto de Psicologia [IP]

Nome do evento:

International School Psychology Colloquium

Assuntos:

psicologia; psicologia da criança; recreação

Resumo:

O presente estudo pretende identificar as preferências de brinquedos e brincadeiras entre crianças das 1ª e 2ª séries do 1º grau (n=242), de 3 escolas públicas e 5 privadas, localizadas nas cidades de São Paulo (6 escolas), Rio Claro (uma escola) e Rio de Janeiro (uma escola), a partir da análise de três trabalhos realizados por alunos de Pós-graduação do curso de Psicologia Escolar do IPUSP. Estes trabalhos optaram por dois tipos de técnicas de coleta de dados; entrevistas e/ou questionários. O trabalho realizado por Martins & Passadore (1990) procurou verificar com quais brinquedos a criança mais se identifica em dois diferentes níveis sócio-econômico, em duas escolas de São Paulo. Os resultados mostraram que não há diferenças acentuadas entre as preferências dos alunos da classe média alta e os alunos da classe baixa. Os brinquedos mais citados pela Escola particular foram nesta ordem: boneca, bicicleta, carros e bola. Os alunos da escola pública optaram por boneca, bicicleta, carros e videogame. O trabalho realizado por Freitas, Proença & Gomes (1991) procurou investigar quais as brincadeiras mais presentes em crianças de escolas urbanas e suburbanas, além de comparar as preferências entre dois Estados. A comparação dos resultados não indicou diferenças entre os contextos urbanos e suburbanos e entre os Estados. As brincadeiras mais citadas nas 4 escolas pesquisadas foram: casinha, boneca, pega-pega e esconde-esconde. O terceiro estudo realizado por Darido, Reis & Bafero (1992) procurou verificar como as diferenças regionais afetam as preferências das crianças em relação às brincadeiras. Os resultados não indicaram diferenças entre os dois contextos. As brincadeiras mais indicadas foram: pega-pega, esconde-esconde, corda e boneca. A análise dos resultados dos 3 estudos citados indicam que aos 8-9 anos as crianças ainda têm preferência pelos brinquedos.

ABNT:

BOMTEMPO, Edda; DARIDO, S C. Brinquedos, brincadeiras: preferências em diferentes contextos. Anais.. Campinas: [s.n.], 1994.