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Ação Afirmativa

Autor(a):

Guimarães, Antonio Sérgio Alfredo

Ano de publicação:

2015

Unidade USP:

Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas [FFLCH]

Assuntos:

ação afirmativa; autoritarismo (sistemas de governo); liberalismo; governos militares (1964-1985)

Palavras-chave do autor:

cotas; autoritarismo; liberalismo; regime militar

Resumo:

Em 1964, um golpe militar pôs fim à experiência democrática brasileira do período pós-guerra. No governo de transição que se seguiu, ancorado em uma aliança entre os militares e políticos da direita liberal, surgiu a primeira tentativa de reconhecer a existência de discriminação racial sistemática no país e de implementar medidas de ação afirmativa para corrigi-la. Isso aconteceu em novembro de 1968, pouco antes de os militares romperem seu compromisso liberal e institucionalizarem um regime militar autoritário que durou mais dezessete anos. Usando principalmente documentos de época, como jornais diários, o artigo analisa a conjuntura política que permitiu que cotas fossem propostas, e posteriormente rejeitadas pelos militares, cristalizando a "democracia racial" como ideologia do regime. São analisadas principalmente as forças sociais que poderiam ancorar a proposta de ação afirmativa, e aquelas que reagiram e abortaram a sua discussão.

ABNT:

GUIMARÃES, Antonio Sérgio Alfredo. Ação afirmativa, autoritarismo e liberalismo no Brasil de 1968.;"Novos Estudos - CEBRAP, São Paulo, n. ja/mar. 2015, p. 5-25, 2015. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-33002015000100005.