ACESSAR O MATERIAL TAGS

Vulnerabilidade

Autor(a):

Souza, Sinara de Lima;Gomes, Romeu;Souza, Tatiana Costa;Ferriani, Maria das Graças de Carvalho;Silva, Marta Angélica Iossi da

Autor(a) USP:

Carvalho, Maria das Graças Bomfim de;Silva, Marta Angélica Iossi

Ano de publicação:

2010

Unidade USP:

Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto [EERP]

Assuntos:

adolescentes; bebidas alcoólicas; saúde da família

Palavras-chave do autor:

adolescente, bebidas alcoólicas e representações sociais

Resumo:

O consumo de bebidas alcoólicas por adolescentes se constitui em problema mundial com repercussão nos diversos setores sociais. Entretanto, as motivações para tal prática ainda são pouco estudadas. Buscando desvendá-las, desenvolveu-se uma pesquisa qualitativa, com o objetivo de compreender as representações socialmente construídas dos adolescentes acerca do consumo de bebidas alcoólicas, em uma Unidade de Saúde da Família da cidade de Feira de Santana, Bahia, Brasil. Os sujeitos foram vinte e um adolescentes de ambos os sexos. As técnicas utilizadas para a coleta de dados foram observação, grupos focais e entrevista semiestruturada. Analisou-se os dados através da interpretação dos sentidos. Teve-se como resultados: esta prática representa "beber muito" que se aproxima do conceito de binge drinking e "junto", evidenciando o caráter socializador da bebida. Significa também um ritual de passagem. Como fatores que influenciam a representação, destacam-se as atitudes dos adultos, especialmente o pai e a mídia. Conclui-se que a essa substância representa um capital simbólico, havendo contradições relativas à questão, precariedade de fatores protetores e existência de fatores de vulnerabilidade, sendo necessário o repensar das políticas públicas para os adolescentes e para essa problemática.

ABNT:

SOUZA, Sinara de Lima; GOMES, Romeu; SOUZA, Tatiana Costa; FERRIANI, Maria das Graças de Carvalho; SILVA, Marta Angélica Iossi da. A representação do consumo de bebidas alcoólicas para adolescentes atendidos em uma Unidade de Saúde da Família. Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 15, n. 3, p. 733-741, 2010. DOI: 10.1590/s1413-81232010000300016.