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Favela, Perinstituto De Física [If]Eria

Autor(a):

Sanches, Valéria

Orientador(a):

Augusto, Maria Helena Oliva

Ano de publicação:

1999

Unidade USP:

Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas [FFLCH]

Assuntos:

sociologia; periferia; favelas; mortalidade

Resumo:

O presente estudo busca compreender as atitudes diante da morte e suas representações em um contexto particular que é o da periferia da cidade de São Paulo. A autora procura demonstrar que, se ocultação da morte e a interdição do tema - colocado como tabu - vêm sendo constantemente relatadas por diversos autores como uma tendência crescente na sociedade contemporânea, essa tendência não pode ser generalizada, já que ela parece não ocorrer na periferia. A hipótese de que o modo de encarar a morte esteja diretamente ligado ao modo de vida das populações, em seus aspectos material, espiritual e afetivo, parece ser a chave para explicar a não verificação da tendência apontada pela literatura citada. Pelo fato desta ser predominantemente originária de países desenvolvidos (com menor desigualdade social e maior homogeneidade cultural), seu foco está, por isso mesmo, mais voltado ao estudo deste acontecimento entre as camadas médias da população. Entretanto, no caso das favelas estudadas, em São Paulo, a morte é um evento compartilhado por um grande número de pessoas, tecendo-se, em torno do morto e de seus familiares, uma grande teia de relações e uma rede de solidariedade que revelam coerência entre os modos de viver e de morrer.

ABNT:

SANCHES, Valéria; AUGUSTO, Maria Helena Oliva. A morte na periferia de São Paulo. 1999.Universidade de São Paulo, São Paulo, 1999.