Artigo de periódico
Racionalidade e saberes para universalização do saneamento em áreas de vulnerabilidade social
Autor(a):
Juliano, Ester Feche Guimarães de Arruda;Feuerwerker, Laura Camargo Macruz;Coutinho, Sonia Maria Viggiani;Malheiros, Tadeu Fabrício
Autor(a) USP:
Malheiros, Tadeu Fabricio
Ano de publicação:
2012
Unidade USP:
Escola de Engenharia de São Carlos [EESC]
Assuntos:
vulnerabilidade; saúde; saneamento; criatividade
Palavras-chave do autor:
universalização; saneamento; vulnerabilidade; saúde; inovação
Resumo:
A adoção de princípios de equidade e universalidade previstos na legislação do setor de saneamento demanda discussões sobre inovação. O modelo existente foi capaz de suprir demandas sanitárias, mas não conseguiu atender todas as áreas do país, restando disparidades em regiões carentes. A universalização do saneamento exige identificação dos saberes que irão promovê-la e análise do modelo hoje adotado, para chegar-se a nova proposição. Exige reflexão de como diferentes visões sobre o processo de saneamento são percebidas e consideradas para definição de políticas públicas, especialmente na saúde, e na compreensão de suas complexidades e importância na confirmação de práticas sociais e de desenhos organizativos. Os modelos organizativos e dispositivos são debatidos para contribuir à universalização dos serviços em áreas urbanas por meio da revisão bibliográfica e avaliação de práticas do setor. Como conclusão, entende-se que aceitar um determinado conceito ou ideia em saneamento implica escolher certas intervenções efetivas sobre a rede e a vida dos usuários individuais, e implica uma redefinição do espaço em que se exerce o controle e gestão das redes de saneamento, de modo que os usuários conectados sejam entendidos como coletivos com diferentes interesses.
ABNT:
JULIANO, Ester Feche Guimarães de Arruda; FEUERWERKER, Laura Camargo Macruz; COUTINHO, Sonia Maria Viggiani; MALHEIROS, Tadeu Fabrício. Racionalidade e saberes para universalização do saneamento em áreas de vulnerabilidade social. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, RJ, ABPos, v. 17, n. 11, p. 3037-3046, 2012. Disponível em: < http://www.scielosp.org/pdf/csc/v17n11/v17n11a19.pdf > DOI: 10.1590/s1413-81232012001100020.