TGI
Enraizamento, conscientização e produção do espaço em Francisco Morato
Baixa Renda, Comunidade Urbana, Cultura Popular, Desigualdades Sociais, Economia Informal, Educação Popular, Habitação Popular, Movimentos Populares, Periferia, Pobreza Urbana, Posto De Saúde, Projeto Social, Segregação Urbana, Subúrbio, Violência Urbana
Autor(a):
Cabral, Juberlândia Custódio
Orientador(a):
Scifoni, Simone
Ano de publicação:
2016
Unidade USP:
Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas [FFLCH]
Palavras-chave do autor:
enraizamento; conscientização; produção do espaço em Francisco Morato
Resumo:
Em meio ao período de expansão da metrópole de São Paulo, acompanhou-se gradativamente um processo de periferização dos arredores paulistanos, processo este que foi impulsionado pelas ferrovias. A cidade de Francisco Morato surgiu em meio a esse contexto, por meio da expansão da ferrovia Santos-Jundiaí, constituindo-se em um exemplo nítido e característico de periferização, a partir da valorização de áreas mais próximas a São Paulo, de modo que podemos notar a segregação pela distância, a população mais carente sendo empurrada para a periferia, distanciando-se dos centros econômicos e de poder da metrópole. Essa pesquisa apresenta uma análise dos conceitos de enraizamento, conscientização e produção do espaço em Francisco Morato. Através de entrevistas realizadas em trabalho de campo percebemos que quanto mais conscientes do papel da cidade na expansão da metrópole paulistana, do processo de formação da cidade, da situação em que vivem, da segregação urbana, quanto maior o enraizamento, maior é o potencial e a capacidade de ser um ator na produção do espaço, e, nesse sentido, o sujeito será mais ativo, terá mais influência na produção do espaço.