TGI
Economia solidária, bancos comunitários e circulação de moedas sociais: apontamentos acerca das potencialidades e limites
Ação Afirmativa, Baixa Renda, Comunidade Urbana, Creche Comunitária, Creche Pública, Cultura Popular, Desigualdades Sociais, Economia Informal, Economia Solidária, Educação Popular, Literatura Periférica, Marginalidade Social, Movimentos Populares, Periferia, Pobreza Urbana, Posto De Saúde, Projeto Social, Sarau, Teatro Comunitário, Violência Urbana
Autor(a):
Silva, Marília Sossoloti Moreira da
Orientador(a):
Toledo, Carlos de Almeida
Ano de publicação:
2017
Unidade USP:
Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas [FFLCH]
Palavras-chave do autor:
economia solidária; bancos comunitários; moedas sociais; território
Resumo:
Uma das práticas de atuação da Economia Solidária, em áreas periféricas e pobres, é a implantação de bancos comunitários de desenvolvimento, esses bancos utilizam moedas próprias para realizar empréstimos à comunidade a juros baixos ou sem juros, com o intuito de fortalecer as relações econômicas do bairro onde está localizado. Esse fluxo de empréstimo gera uma territorialidade que não está pautada em relações de proximidade, ao invés disso, ela é construída a partir de proximidade política e econômica. A economia solidária se propõe a resistir e tentar romper o sistema capitalista através de suas práticas, nesse sentido este trabalho busca compreender as relações criadas pela Economia Solidária, como a territorialidade gerada pelo empréstimo de dinheiro realizado pelos bancos comunitários, também é realizado uma discussão entre autores sobre sua potencialidade enquanto método transformador da sociedade capitalista, compreendendo que a economia solidária carrega a contradição dentro de si, enquanto possibilidade de sistema transformador da sociedade.