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Autor(a):

Barboza, Marilena Ramos

Orientador(a):

Carneiro, Maria Luiza Tucci

Ano de publicação:

1995

Unidade USP:

Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas [FFLCH]

Assuntos:

populismo; favelas; história do brasil

Resumo:

O estudo expõe os mais significativos antecedentes da questão das moradias populares no Brasil, em especial na cidade do Rio de Janeiro, até o fim da República Velha e os antecedentes da Previdência, principalmente a partir dos anos 20. Apresenta as diferentes conjunturas da fase republicana dominada pela figura de Vargas e mostra como articulou, reprimiu e conciliou com diferentes setores da classe dominante. Situa a implantação da previdência social varguista e das divergências entre seus tecnocratas. Mostra que, a partir de 1942, ao adotar-se um enfoque mais distributivista - embora a maior parte dos recursos continuasse beneficiando as mesmas esferas sociais -, desencadeou-se a política habitacional previdenciária. Descreve a interação das práticas dos governos populistas até 1954, o cotidiano dos moradores do conjunto do IAPI de Realengo e o funcionamento das instalações e serviços do mesmo. Analisa as transgressões cometidas pelos associados, moradores do supracitado conjunto habitacional, às clausulas do contrato de locação. O estudo extrai ainda a mentalidade política resultante que impregnou o imaginário popular desta fase da vida brasileira e, em especial, da população da cidade do Rio de Janeiro.

ABNT:

BARBOZA, Marilena Ramos; CARNEIRO, Maria Luiza Tucci. Teto para os trabalhadores do Brasil: o programa habitacional previdenciário do Estado Novo e o populismo no Rio de Janeiro (1943-1954). 1995.Universidade de São Paulo, São Paulo, 1995.