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Autor(a):

Fugita, Rose Meire Imanichi

Orientador(a):

Gualda, Dulce Maria Rosa

Ano de publicação:

1997

Unidade USP:

Escola de Enfermagem [EE]

Assuntos:

enfermagem ginecológica

Resumo:

O objetivo deste estudo foi verificar o conhecimento, as crenças, os valores e as práticas de autocuidado das mulheres relativos à higiene íntima e ao corrimento genital. A população foi constituída de 40 mulheres residentes em uma comunidade de baixa renda na cidade de São Paulo. Para a coleta de dados foi elaborado um formulário específico constituído de perguntas abertas e fachadas. Os dados foram coletados utilizando o Procedimento de Seleção Sistemática, respeitando-se o intervalo de 10 domicílios. As respostas das entrevistadas foram agrupadas e categorizadas de acordo com a similaridade de conteúdos e apresentadas em tabelas. Os resultados permitiram verificar que o corrimento genital é considerado doença pela maioria da população, podendo ter como origem alterações do próprio organismo ou ser causado por fatores externos, passivos de serem evitados por meio de ações de autocuidado. Na presença do corrimento, algumas mulheres nada fazem, outras executam ações de autocuidado e outras ainda, procuram ajuda profissional para prevenir futuros problemas, restabelecer a normalidade do organismo, evitar o incômodo causado pelo corrimento e o seu agravamento. A busca pela ajuda profissional foi motivada pela percepção de sinais e sintomas relativos ao corrimento, pela gravidade a ele atribuída, e pelo reconhecimento das suas limitações para o autocuidado. Fatores relacionados ao serviço de saúde, crenças em ralação ao corrimento e ausência de disponibilidade pessoal foram indicados como motivos para não procurarem tratamento médico. Os resultados foram analisados à luz do Modelo de Crenças em Saúde de Rosenstock. O estudo permitiu concluir que existe a necessidade de maior atenção na abordagem educativa das mulheres relativa a esse tema, sendo necessário explorar e considerar o conhecimento, as crenças e os valores referidos pelas mulheres participantes dos grupos educativos, assim como envolvê-las no cuidado ) de seu próprio corpo.

ABNT:

FUGITA, Rose Meire Imanichi; GUALDA, Dulce Maria Rosa. O conhecimento, as crenças, os valores e as práticas de autocuidado das mulheres relativos à higiene íntima e ao corrimento genital 1997.Universidade de São Paulo, São Paulo, 1997.