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Autor(a):

Wilderon, Mariana Martinez

Orientador(a):

Camargo, Mônica Junqueira de

Ano de publicação:

2014

Unidade USP:

Faculdade de Arquitetura e Urbanismo [FAU]

Assuntos:

escolas (arquitetura); cidades; políticas públicas; paisagem urbana; equipamento urbano; espaço escolar

Palavras-chave do autor:

arquitetura de escolas;Centro Educacional Unificado;cidade;equipamentos públicos;espaços educativos;paisagem urbana;políticas públicas;São Paulo;uso e produção

Resumo:

A pesquisa desenvolve uma análise da história do espaço educacional na cidade de São Paulo, a partir de problemáticas contemporâneas que envolvem o equipamento público escolar. O objeto de estudo que mobiliza a leitura histórica é o Centro Educacional Unificado, um complexo de equipamentos educacionais, culturais e recreativos, implantados pela prefeitura de São Paulo, originalmente entre 2002-2004, nos bairros periféricos que apresentavam carência de equipamentos sociais, espaços públicos e infraestrutura urbana. O ceu foi aclamado por seus idealizadores e pela mídia especializada, como um equipamento indutor de urbanidade. Uma vez que a multiplicidade de suas funções se organiza na criação de um espaço público diferenciado, que remete à cidade formal, atendendo tanto ao público escolar quanto à comunidade local. A partir dessa interpretação, o conjunto arquitetônico resultante ofereceria serviços de qualidade e vivências do espaço urbano que contribuiriam para a expansão das perspectivas da educação para a cultura, os esportes e a recreação. A análise detalhada desse exemplo levou à compreensão de que o ceu poderia ser lido a partir de três eixos temáticos, os quais consequentemente orientariam a análise histórica: a escola era ao mesmo tempo uma política pública, uma tipologia arquitetônica e uma intervenção urbana. É a partir dessa estrutura analítica que se buscou compreender como o equipamento educacional chegou historicamente a essa proposta multifacetada que, ao condominializar uma série de equipamentos tradicionalmente distribuídos pela cidade, equaliza a oferta de serviços a populações carentes, mas tensiona as relações entre a escola e cidade. A produção de equipamentos públicos educacionais é estudada desde 1935, a partir da criação do Departamento de Cultura e dos Parques Infantis instalados nos bairros operários, chegando até os dias atuais, com 45 CEUs em funcionamento na periferia de São Paulo.

ABNT:

WILDERON, Mariana Martinez; CAMARGO, Mônica Junqueira de. >Espaço educacional contemporâneo: reflexões sobre os rumos da arquitetura escolar na cidade de São Paulo (1935-2013). 2014.Universidade de São Paulo, São Paulo, 2014. Disponível em: < http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-03072014-111050/pt-br.php >.