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Break, Grafite, Hip Hop, Perinstituto De Física [If]Eria, Rap, Violência Urbana

Autor(a):

Lourenço, Mariane Lemos

Orientador(a):

Oliveira, Paulo de Salles

Ano de publicação:

2002

Unidade USP:

Instituto de Psicologia [IP]

Assuntos:

cultura; artes; música; política

Resumo:

É evidente a falta de interesse da sociedade pela esfera pública e por questões políticas. Para Sennett [1999], isso se relaciona a uma vida voltada para o "eu" e seus problemas particulares. Em conseqüência disso, as forças dominantes acaba prevalecendo. Qualquer manifestação no sentido oposto ao status quo reveste-se de suma importância, por ser sinal de que nem tudo foi absorvido. Presente o propósito de mostrar uma face para muitos obscura da sociedade, esta pesquisa teve como objetivo o estudo do Movimento Hip Hop, o qual foi avaliado enquanto forma de contestação social e política. O caminho escolhido foi ouvir jovens que participam do Movimento Hip Hop residentes na periferia da cidade de Curitiba, além da pesquisa bibliográfica. No decorrer do estudo, foi possível constatar que o Movimento Hip Hop constitui-se um novo sujeito político na esfera pública do cotidiano da periferia e que sua arte está impregnada do caráter de contestação social e política. No Brasil o rap político destaca-se assegurando esse caráter. O Movimento, sendo "cultura de rua". destaca-se por suas práticas artístico-culturais, que ensejam uma reapropiação do espaço público das cidades. Seus integrantes propõem uma nova forma de participação política, através de seus elementos artísticos (rap, break, grafite e trabalho dos Dj's e Mc's), garantindo visibilidade e cidadania aos jovens que de participam.

ABNT:

LOURENÇO, Mariane Lemos; OLIVEIRA, Paulo de Salles. Cultura, arte e política: o movimento hip hop e a constituição dos narradores urbanos. 2002.Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002.